Jogos de Tabuleiro x Jogos Eletrônicos: quem vence essa partida?

11 de janeiro, 2019
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Os jogos de tabuleiro são os queridinhos dos pais. Contudo, é importante que os jogos eletrônicos não sejam encarados como vilões. Estudos recentes já comprovaram que podem trazer uma série de benefícios ao desenvolvimento infantil.

 

“Facilitam o aprendizado de várias competências cognitivas. Como habilidades de leitura, escrita, cálculo e até mesmo motoras”.

Afirma a psicopedagoga Rebeca Lescher, diretora da Associação Brasileira de Psicopedagogia/Seção São Paulo.

 

Entretanto, o risco aparece, pois a diversão na tela do celular e/ou tablet tende a monopolizar a rotina da criança. Principalmente quando não são oferecidas outras brincadeiras.

Inclusive já falamos sobre isso em outro artigo que você pode conferir aqui.

Dessa forma, os jogos eletrônicos passam a se tornar a única opção de distração para elas. E isso pode vir a ser um grande problema.

 

Mundo Real x Mundo Virtual

Embora o mundo virtual seja muito interessante, somente o real pode fazer com que a criança amplie sua visão.

Sendo assim, essa interação é fundamental para desenvolver competências. Sejam elas de consciência corporal, temporal, de espaço e lateralidade. Todas são fundamentais para o processo de aprendizagem.

Os jogos com regras estabelecidas são muito importante para que as crianças tenham noção de ética e justiça. É dessa maneira que as crianças poderão experimentar diversas emoções. Além de exercitarem o auto-controle com sentimentos satisfatórios ou contraditórios.

 

A importância dos Jogos de Tabuleiro

Brincadeiras tradicionais como jogos de tabuleiro, simbólicos e cantados, possuem uma ótima ferramenta para o aumento do vocabulário. Também ajudam a criança a compreender e aceitar o pensamento do outro.

Dessa forma, pode-se afirmar que estimulam a memória, a capacidade de recordar, percorrer o passado e antever o futuro. Isto torna possível a capacidade de antecipação, planejamento e tomada de decisões.

Sendo assim, o raciocínio se torna mais rápido e flexível.

 

Concorrência com a tecnologia

Em pleno século 21, a concorrência parece mesmo ser desleal. Com a quantidade de possibilidades tecnológicas, trazer as crianças para o mundo das brincadeiras tradicionais exige soluções criativas.

De acordo com a psicopedagoga Rebeca Lescher:

“Os pais devem estar conscientes de que é necessário impor limites para que os filhos exercitem outras habilidades e descubram novas formas de se divertir”, afirma.

Com os pequenos costuma ser mais fácil. Para eles o ideal, sugere Rebeca, é negociar períodos de 15 minutos. Estes intercalados com outras atividades.

“Mas tudo depende do bom senso. É bom lembrar que crianças pequenas têm muita energia e precisam gastá-la.”

Conforme elas vão crescendo e ganhando mais autonomia, o controle acaba se tornando mais um desafio para os pais. É neste momento que chega a fase da vontade própria.

Por isso, o mais saudável é que os pais passem a limitar os jogos virtuais a por exemplo 2 horas diárias. Preferencialmente no horário da tarde, pois à noite é preciso desacelerar em prol de um melhor sono.

 

Todos os tipos de jogos são válidos, desde que haja bom senso e limite.

As crianças precisam ter hora para correr, praticar um esporte, tocar um instrumento, brincar, e, principalmente, interagir com seus colegas no mundo fora das mídias sociais.

 

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